INTRODUÇÃO
“Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” (Mt 28.20a).
É impossível refletir sobre a EBD sem que fiquem claras duas funções por ela exercidas: ensino e evangelização. Isto é, querigma (pregação) e didaquê (ensino).
Desde os tempos bíblicos, a preocupação com o ensino e a evangelização é muito forte. No Antigo Testamento, Israel é chamado a educar as gerações vindouras sobre a lei de Deus. No Novo Testamento, Jesus dá instruções a seus discípulos, na grande comissão de Mateus 28.18-20 enfatizando a pregação e o ensino.
Desde os primórdios, a Igreja Cristã permaneceu, enquanto pôde, aprendendo nas sinagogas e recebendo os ensinos. Quando foi expulsa das sinagogas, passou a reunir-se nas casas (At 2.42).
A EBD não é uma atividade opcional, é uma atividade essencial. Ela se confunde com a própria essência da Igreja. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42). A EBD não é uma parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico.
Onde fica a EBD no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância? A EBD conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina. O cumprimento da Grande Comissão através da EBD pode ser visto em quatro etapas:
- Alcançar: a EBD é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias.
- Conquistar: através do testemunho e da exposição da Palavra: “... serão todos ensinados por Deus... todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim” (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.
- Ensinar: até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado? O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem, contudo deixar de ser profundamente espiritual.
- Treinar: devemos treiná-los para que instruam a outros.
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