Estava junto com uma multidão numa escola para obreiros que aconteceu no interior do estado em 2004. Muita coisa boa foi ministrada. Foram plenárias fantásticas. Só gente de peso falava ao público: Elienai Cabral, Jonas Batinga, Messias Barbosa, Alcindo Pimentel, David Nascimento e Alcindo Toledo.
As aulas foram super proveitosas, mas a ousadia do Pr. Alcindo Toledo, diretor da FAETEL me encantou. Ele ministrava sobre os altos e baixos da vida do obreiro até que chegou no tema "caráter" e disse que parte do ministério frustrado do obreiro era resultado de de mau-caráter e hipocrisia. Foi então que ele perguntou se alguém da platéia conhecia alguma pessoa hipócrita. Houve um burburinho no povo, considerando lógica a colocação do preletor. Essa foi a isca para o seu próximo passo. Em seguida fez a pergunta crucial: "você acha que aqui entre nós há alguém hipócrita?" Veio outro burburinho. Terceira abordagem daria provas do que falava: "Você poderia apontar algum hipócrita aqui agora?" Aí os rostos ficaram corados de tanta vergonha.
Em tese, todos ali conhecia gente hipócrita, mas na prática todos eram hipócritas a ponto de evitar o confronto.
Quantas vezes agimos assim. Somos ávidos para apontar, mas temos o dedo podre. E alguns casos, não só o dedo, mas os olhos, a boca, as mãos, os pés e todo o mais está estragado, deteriorando, e a próxima vítima da podridão será a alma.
O que vamos fazer: trataremos em definitivo ou vamos continuar usando paliativos?
Pense nisso!
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