segunda-feira, 29 de março de 2010
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Blitz

domingo, 28 de março de 2010
MuitosBéns, Vovô!

quinta-feira, 25 de março de 2010
Aconselhamento Cristão (19ª parte)

- Em primeiro lugar, o conselheiro deve pensar no máximo bem do aconselhado.
- Em segundo lugar, convém orienta-lo de maneira que a pessoa não se sinta rejeitada pelo conselheiro. Afinal o aconselhado veio depositando alguma confiança no conselheiro, e pode desanimar de continuar no processo de tratamento se concluir que o seu conselheiro não quer ou não pode ajudá-lo.
- O aconselhado pode sentir-se rejeitado;
- O conselheiro pode apressar-se em aconselhar à pessoa que recorra a uma outra ajuda, não percebendo que ele mesmo poderia ajudar;
- O conselheiro às vezes sugere a ajuda de outra pessoa que não tem a capacidade de solucionar o problema do aconselhado.
Aconselhamento Cristão (18ª parte)

- Afastar o viciado de situações que forneça ou estimule o uso da droga.
- Iniciar um processo de desintoxicação (às vezes é necessário um acompanhamento médico).
- Tratar as causas que levaram a dependência e mostrar o Senhor Jesus Cristo como o único capaz de nos fazer triunfar em todas as circunstâncias. “Graças, porém a Deus, que em Cristo, sempre nos conduz em triunfo...” (2 Co 2.14).
- Na maioria dos casos a família também terá que ser alvo da atenção do conselheiro seja como ponto de apoio, seja como ambiente onde foram geradas algumas das dificuldades da pessoa dependente de drogas.
f) Tratando de caso de suicídio incompleto ou efetivado
Antes de tentar o suicídio, a maioria das pessoas emite gritos (sinais) de socorro, é preciso estar atento. Todas as ameaças de suicídio devem ser levadas a sério.
Pessoas que constantemente reclamam de significado, que se sentem acuadas, pressionadas por algum motivo e muitas vezes expressam desejo de sumir e não acordar mais estão transmitindo sinais pré-suicidas.
Todas as pessoas deprimidas, segundo a maioria dos psiquiatras, são suicidas em potencial. Pessoas que estejam passando por perdas e que demonstrem dificuldades profundas de se recompor apresentando insônia, apatia, isolamento ou pessoas que tenham uma enfermidade ou dor crônica e incurável são promessas ou suicídio.
Fatores que aumentam a possibilidade do suicídio: comportamento suicida anterior, ser idoso, é bom lembrar, porém que o suicídio é a segunda causa mais freqüente de morte entre jovens de 10 a 20 anos, acesso fácil a armas de fogo ou pílulas de dormir, alcoolismo, dificuldade de comunicação com pessoas mais próximas, etc.
A melhor forma de abordar uma pessoa propensa ao suicídio é conversar francamente com ela sobre o assunto, colher o máximo de informações e oferecer outras alternativas para aquele problema. Após esta primeira conversa, mesmo tendo passado a crise maior, é preciso fazer um trabalho de acompanhamento visando descobrir e tratar as causas daquela situação. Geralmente as questões estão relacionadas a problemas familiares e exige um trabalho com toda a família.
Infelizmente há casos que mesmo tendo sido feito um trabalho de aconselhamento, a pessoa consegue por fim a vida (o que ocorre em 5% dos casos). A família que ficou vai precisar de consolo e de orientação para aprender a lutar com a dor e com sentimentos de culpas.
g) Consolando doentes temporários, crônicos, terminais e seus familiares
A doença seja ela temporária, crônica ou terminal mostra o quanto somos frágeis e limitados. Ela tumultua o nosso cotidiano, interfere nas nossas atividades, nos nossos relacionamentos e altera nossas emoções. Para alguns médicos e psicólogos ao falar do homem como um ser total, há uma evidente demonstração de que, quando um indivíduo fica doente, todo o seu ser é afetado, a parte física, emocional e espiritual.
A Bíblia relata diversos casos de enfermidades e a cura de doentes foi um dos pontos mais marcantes no ministério de Jesus. O interessante, no entanto é observar como os evangelhos constantemente enfatizam antes da cura ou milagre a compaixão de Cristo (Mt 20.34; Lc 7.13). O conselheiro ao atuar nessa área deverá saber transmitir pela sua presença, palavras e atitudes o amor e compaixão.
A doença é conseqüência da queda do homem, mas não necessariamente do pecado individual da pessoa ou da família. É decorrente de um modo que foi contaminado pela imperfeição resultante do pecado.
Os doentes temporários precisam ser estimulados pelo conselheiro a serem fiéis ao tratamento, pacientes na recuperação e a aproveitarem esses momentos para uma maior proximidade com a família e com Deus.
Os que possuem doenças crônicas, que exigem um tratamento permanente, precisam além do que já foi mencionado, adotar um estilo de vida e algumas metas que tornem suas vidas produtivas e significativas dentro do contexto que possuem.
Quanto às pessoas em estado terminal, estas exigem um tempo maior de atenção. Sentimentos de amargura, solidão, revolta acompanham o processo que vai desde o conhecimento até a aceitação da doença. Além dos doentes, há também os familiares que precisam saber como se conduzir e como vivenciar a dor da separação. Essas pessoas, tanto o enfermo quanto a família têm necessidade de terem conselheiros que as ouçam, que as deixem compartilhar seus sentimentos de dor e muitas vezes de perplexidade (Rm 15.5-7).
Algumas coisas podem ajudar no acompanhamento dessas situações:
- Ter uma comunidade de apoio de pessoas que darão atenção e calor;
- Montar um esquema junto dos familiares de visita no hospital;
- Envolver os familiares e o enfermo em um clima de fé e confiança nas promessas divinas e,
- Por último, um ambiente onde se possa morrer com dignidade ao lado dos familiares e amigos.
h) Aceitando as perdas
A vida é uma série de contínuas perdas humanas, umas maiores, outras menores. Enfrentar a perda pessoal é parte indispensável do crescimento humano, tem início no nascimento e nos acompanha até a morte.
Porém, nada é mais difícil que aceitar a perda de alguém que amamos. Geralmente a reação inicial é de choque e entorpecimento, uma sensação de irrealidade, de se estar em um pesadelo.
Entretanto, a aceitação da realidade plena da perda precisa existir, caso contrário a cura ficará incompleta (2Ts 2.16,17). Pode levar meses e ocorrer gradativamente.
O modo como as pessoas reagem a perdas varia enormemente, dependendo da quantidade e duração da relação, do momento em que ocorreu a perda, se a morte era esperada ou se foi uma morte repentina. Geralmente, mortes de crianças, jovens e mortes violentas são as que mais abalam e as que levam mais tempo para serem superadas.
O conselheiro ao acompanhar a família ou pessoa mais próxima da situação de luto, deve observar se as reações não estão demonstrando uma resistência doentia em enfrentar a realidade da separação como: distanciamento prolongado das pessoas, profunda depressão, perda de interesse na vida, fuga através do álcool ou drogas. Nesses casos, além de um trabalho de conforto, deve ser feito um acompanhamento a longo prazo, orientando e buscando integrar novamente a pessoa ao convívio familiar, da igreja e da sociedade.
Aconselhamento Cristão (17ª parte)

Vale a pena repetir que o conselheiro cristão verdadeiramente eficaz é basicamente um instrumento perito e disponível através de quem o Espírito Santo opera transformando vidas.
Aconselhamento Cristão (16ª parte)

- Um aconselhado confessa ter infringido a lei ou que pretende prejudicar alguém. Você conta à polícia ou à vítima em potencial?
- A filha de um líder da igreja revela estar grávida e que pretende fazer um aborto. O que você faz com essa informação?
- Um jovem vem pedir-lhe ajuda a fim de obter maior autoconfiança com as mulheres. Qual a sua responsabilidade como conselheiro, desde que considera errado o sexo pré-nupcial?
O que fazer?
- O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações confidenciais, a não ser que haja risco para o bem estar do aconselhado ou de outra pessoa.
- Em tais ocasiões, o aconselhado deve ser orientado no sentido de transmitir a informação diretamente às pessoas envolvidas (polícia, pais, etc.).
- Em regra geral, a informação não deve ser divulgada pelo conselheiro sem conhecimento do aconselhado.
Aconselhamento Cristão (15ª parte)

- A meditação na Palavra de Deus, a oração e a proteção do Espírito Santo são elementos indispensáveis.
- O conselheiro deve vigiar sua mente.
- Encontrar um crente a quem o conselheiro regularmente possa prestar contas dos seus atos é de grande valor.
- Não cair na armadilha de pensar: “Isso acontece com os outros, mas, jamais aconteceria comigo”. Esse é o orgulho que precede a queda.
- Se cair, e daí? Deus perdoa, mas as cicatrizes ficam.
- A comunicação de mensagens sutil de qualidades mais intima (sorrisos, levantar as sobrancelhas, contatos físicos, etc).
- O desejo do conselheiro e aconselhado de manterem um relacionamento.
- Ansiedade, especialmente por parte do aconselhado de divulgar detalhes ou fantasias de experiências sexuais.
- Reconhecimento por parte do conselheiro de que precisa ver o aconselhado.
- Frustração crescente na vida conjugal do conselheiro.
- Prolongamento do tempo e freqüência das entrevistas, algumas vezes suplementadas por chamadas telefônicas.
- Quando a atração sexual se faz presente, o conselheiro pode interromper o aconselhamento, transferir o trabalho para outra pessoa ou até mesmo discutir esses sentimentos com o aconselhado.
- Deve-se recusar conversas telefônicas prolongadas;
- Desencorajar discussões detalhadas de tópicos sexuais;
- Evitar o contato físico
- Encontra-se num lugar que desestimule olhares ou intimidades pessoais;
- A maneira de sentar;
- Não aproximar demasiadamente do aconselhado.
- As conseqüências sociais (arruína a reputação, o casamento, etc.).
- Verdade teológica (é pecaminoso e o cristão deve abster-se).
Aconselhamento Cristão (14ª parte)

Aconselhamento Cristão (13ª parte)

Aconselhamento Cristão (12ª parte)

- Pureza – “Conserva-te puro: em propósito, em pensamento, em sentimento, em palavra e ação” (Charles G. Finney). “O preço da pureza é elevado, mas a impureza é ridiculamente barata” (J. Blanchard).
- O poder dos joelhos – Se o conselheiro não aprender a andar de joelho, sem dúvida nada acontecerá no seu ministério. “Devemos ter por norma: jamais vermos a face dos homens antes de vermos a face de Deus” (Spurgeon).
- Estudo das Escrituras – Uma das ferramentas mais poderosas nas mãos do conselheiro é a Bíblia. A Palavra de Deus contém o registro dos conflitos humanos e os meios para resolvê-los. Há seleções bíblicas que servem muito bem para o caso específico do aconselhado. Por exemplo, há seleções bíblicas que colocam o dedo na chaga quanto a problemas matrimoniais e relacionamentos interpessoais. A Bíblia é o manual do conselheiro cristão. Paulo escreve em 2Tm 2.15: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade”. John Wesley dizia: “Sê homem de um livro”.
- Zelo – “Tente grandes coisas por Deus, espere grandes coisas de Deus” (Willian Carey). “Dá-me o amor que no caminho me possa guiar, a fé que nada possa fazer desmaiar, a esperança que nenhum desengano cansará, a paixão que como fogo queimará, não deixes que me torne um vegetal, fazei de mim teu combustível – chama divinal!” (Amy Carmichael).
Nunca esqueça: A personalidade do conselheiro ajuda muito. Se ele for um homem de fé, irradiará confiança e fará com que nasça no coração do aconselhado a confiança de que Deus poderá ajudá-lo.
Ao concluir uma entrevista, convém, em regra geral, orar para que a mente da pessoa fique aberta para assuntos espirituais.
Aconselhamento Cristão (11ª parte)

- Vez por outra estaremos errando e devemos aprender com esses erros.
- A boa comunicação com os aconselhados pode cobrir uma multidão de erros, mas não pode ser desculpa para um trabalho incompetente.
Aconselhamento Cristão (10ª parte)

Aconselhamento Cristão (9ª parte)

Aconselhamento Cristão (8ª parte)

Aconselhamento Cristão (7ª parte)

Aconselhamento Cristão (6ª parte)

Aconselhamento Cristão (5ª parte)

Aconselhamento Cristão (4ª parte)

- O conselheiro recolherá informações acerca do problema, averiguando os antecedentes dele. Formulará perguntas para ter um conceito claro da situação e para ajudar ao aconselhado a reconhecer sua responsabilidade no problema.
- Confrontar o aconselhado com as provas de seu mau comportamento. Ou seja, leva-lo a reconhecer que há pecado, e que ele tem que enfrentar a realidade. O conselheiro não pode esquecer que o objetivo do aconselhamento é restaurar a pessoa à comunhão com Deus e com os seus semelhantes (Gl 6.1).
- Continuar aceitando o aconselhado, mesmo no caso em que este não queira reconhecer suas faltas. O conselheiro sabe que Deus rejeita o pecado, mas ama o pecador. Em alguns casos o aconselhado pode rejeitar durante o dialogo, as evidências de sua culpa, mas, em seguida ele geralmente as reconhece.
- Levar a pessoa a confessar seu pecado a Deus e confiar no seu amor perdoador (1 Jo 1.9). Em caso de aconselhamento de uma pessoa descrente, pode ser que o conselheiro seja a única pessoa a quem o aconselhado confesse sua falta, pois ele talvez nem saiba como recorrer a Deus.
- Ajudar o aconselhado a aceitar as contas contraídas por sua má conduta com as pessoas prejudicadas, ou seja, fazer com que ele restitua o que deve, caso isso seja possível. Em seguida o conselheiro deve ajuda-lo a levar uma vida digna de seu arrependimento.
- Os participantes devem prometer que manterão em segredo tudo o que for conversado nas reuniões. De outro modo ninguém terá plena confiança de expor os problemas de sua vida.
- Cada um deve tirar a máscara de si mesmo e não aparentar ser o que não é ou que não sente. Porém, não deve abusar de sua liberdade denegrindo os outros ou relatando incidentes demasiadamente íntimos.
- O amor cristão deve prevalecer.
- Nenhuma pessoa tem o direito de monopolizar a conversação.
- Acima de tudo, os integrantes devem ajudar-se mutuamente a carga e a orar uns pelos outros.
- Os especialistas dessa técnica sugerem que o grupo se reúna a cada semana em um lugar diferente.
- As pessoas devem sentar-se em circulo para facilitar a intercomunicação entre elas.
- A seção durará uma hora e meia aproximadamente, e convém ter um momento social depois.
- O ideal é que o grupo seja composto de no máximo doze membros.
LIVRE, MAS LIMITADO
Você é livre, é verdade. Inteiramente livre. Profundamente livre. É livre como nunca foi. Mas ainda que sejamos livres para fazer o que quis...