quinta-feira, 25 de março de 2010

Aconselhamento Cristão (9ª parte)


CONDIÇÕES PARA O ACONSELHAMENTO

1. A pessoa deve estar disposta a receber ajuda.

Se ela não sente necessidade é pouco provável que esteja disposta a ser aconselhada. Se a pessoa não quiser cooperar com o conselheiro e tem pouco interesse em mudar sua conduta, não resta esperança de ajudá-la, não obstante a perícia do conselheiro.

2. Tratar de estabelecer um local e hora para reunir-se.

Esse local deve facilitar o diálogo comodamente sem interrupções nem distrações. Em regra geral deve-se ter cadeiras cômodas, ambiente limpo e arrumado, luz suficiente e uma temperatura agradável. Tudo o que for feio e desagradável distrai a atenção do aconselhado e prejudica o processo.

3. As ocasiões de emergências.

Podem ocorrer situações em que o conselheiro não esteja na condição de escolher lugar ou hora. são situações de crises em que o conselheiro é chamado: num acidente grave, caso de doenças terminais ou falecimento.

4. A Pontualidade.

O conselheiro deve estar pontualmente no lugar pré-convencionado com o aconselhado. Sempre que há atraso, este poderá pensar que o conselheiro não se importa muito com o seu problema.

5. A Dedicação.

Evitar dar a impressão de estará apressado ou ter muitas outras coisas a fazer. Se a pessoa conclui que está tomando o tempo de um conselheiro muito ocupado, pode sentir-se culpada, incômoda e indesejada. Deste modo ele pode encontrar dificuldade em comunicar-se, e em seguida encurtar a conversa sem chegar ao seu verdadeiro problema. Em alguns casos, convém que o aconselhado se reúna várias vezes com o conselheiro, pois o seu problema pode ser complicado ou de solução gradativa. Em regra geral, o período de aconselhamento dura de meia hora até uma hora. O conselheiro jamais deverá sentir-se preso quanto ao tempo.

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LIVRE, MAS LIMITADO

Você é livre, é verdade. Inteiramente livre. Profundamente livre. É livre como nunca foi. Mas ainda que sejamos livres para fazer o que quis...