Tradicionalmente, o termo aconselhamento foi usado em conexão a várias situações, tais como: fornecer informações, dar conselhos, criticar, elogiar, encorajar, apresentar sugestões e interpretar ao aconselhado o significado do seu comportamento.
O Cristianismo possui, em seu bojo, um caráter de orientar e instruir o caminho, que o ser humano deve andar (Sl 32.8).
O próprio Deus estabelece o perfil do Conselheiro Cristão ao dizer que Ele “Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele guiará mansamente” (Is 40.11). “A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei...” (Ez 34.16).
O Senhor Jesus nos ensina na parábola do bom samaritano, que o nosso próximo é aquele que necessita de nossa ajuda. Muitas pessoas ao nosso redor estão feridas e despojadas de paz e de alegria que deveriam ter como herança em Cristo. Tensões, insegurança, ansiedade, desvios morais, infelicidade matrimoniais e adolescentes problemáticos caracterizam nossa sociedade. Mas, lamentavelmente, nos portamos como o Sacerdote e o Levita da Parábola. Nos achamos tão preocupados com nossas tarefas eclesiásticas, que não prestamos socorro aos que estão sofrendo.
Há quem pense que os problemas dos membros de nossas igrejas poderão ser solucionados se eles tão somente orarem. No entanto, muitos crentes, sinceros, de uma vida consagrada a Deus, empenhados nas atividades da igreja, de conduta ilibada, necessitam tomar decisões apoiadas por um Conselheiro.
É importante que os conselheiros tenham algumas noções básicas sobre o assunto (aconselhamento cristão), sabendo também como outros que se tornaram especialistas nesse campo, e com facilidade manipulam essas questões. Um líder cristão deve estar bem informado em muitas áreas, e quanto mais, melhor, ao mesmo tempo em que jamais deve olvidar-se dos requisitos do seu alto chamamento como Ministro do Evangelho de Cristo.
O conselheiro precisa ter sólidos conhecimentos (em áreas diversas), ser um exemplo de espiritualidade, a fim de que suas palavras tenham peso. Também é mister que entenda a linguagem das emoções. Nunca deverá devolver a hostilidade pela hostilidade recebida, e sim, prestar conselhos com termos aceitáveis.
Por mais que o conselheiro cristão tenha grande envolvimento no campo da psicologia, sempre deverá conferir suprema importância à espiritualidade do homem, tratando com as pessoas como almas necessitadas, e não apenas como mentes perturbadas. O conselheiro deve lembrar que o Senhor Jesus é o médico da mente, das emoções, e não apenas do corpo.O propósito principal deste estudo não é tanto salientar a pecaminosidade de certos problemas, e sim ajudar as pessoas a saírem deles. O homem afundado em um pântano, não necessita propriamente de discurso sobre o quanto a lama é suja, todavia, procura uma mão misericordiosa e ajudadora, na qual ele possa segurar.
Um comentário:
Procurando algum material que tratasse sobre aconselhamento cristão, tive a felicidade de encontrar este blog. Ao analisar parte do conteúdo aqui postado fiquei muito contente em me deparar com um excelente material. Parabéns!
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