Todos
os pastores que vem de outra denominação para unir-se a Igreja Metodista
Wesleyana devem cumprir uma série de protocolos, apresentando vários
documentos. Entre os vários documentos, há uma carta que deve ser escrita
expondo as razões que levaram ao desejo de unir-se. Segue a que escrevi:
"As razões que me levaram a unir-me a IMW podem
ser descritas em suas diferentes atuações:
1. Visão missionária, priorizando a evangelização
urbana e de povos de difícil acesso;
2. Criteriosa quanto aos membros da ordem
ministerial, o que a resguarda de um sem número de problemas;
3. Valorização da Educação Cristã, seja por meio do
CEFORTE, dos seminários, pregações, escola bíblica dominical e congressos;
4. Adoração e pregação bíblica como prioridades nas
reuniões litúrgicas;
5. Unidade entre os membros da ordem ministerial,
potencializando a confiança e capacidade de superação;
6. Cuidado com as famílias, deixando viva a
declaração ‘famílias fortes, Igrejas fortes’;
7. Transparência administrativa e financeira, o que
protege o conselho que rege a Igreja de qualquer desconfiança;
8. Presente nas diversas áreas de ação social da
cidade;
9. Encargo admirável por parte dos líderes de
departamentos e ministérios da Igreja;
10. Acolhimento aos novos membros, possibilitando
fácil adaptação aos que viveram outra realidade como Igreja;
11. Priorização da transformação espiritual das
pessoas;
12. Confiança nas práticas espirituais, como oração,
jejum e leitura bíblica;
13. Doação pessoal na prática pastoral.
Paro por aqui! Sei que a Igreja não é perfeita. Há
várias áreas que tenho visto ser trabalhadas e dinamizadas, mas conhecendo e
vindo de uma realidade completamente diferente, posso dizer que estou num bom
lugar e, se me for dada a graça de servir com o ministério, servirei sem
qualquer reserva ao que for designado: aqui, aliou acolá.
Encarar os nobres ministros hoje, depois de reunir os
vários documentos exigidos por essa comissão ministerial, participar das muitas
horas de aula na atualização teológica e responder às indagações que fizerem,
sinto interiormente como se Deus validasse o seu chamado em minha vida.
Redijo ainda meus sinceros agradecimentos ao
Reverendo Ricardo Alexandre que, na liberdade que temos como irmãos,
aconselhou-me, aclarando várias possibilidades, com paciência, muitas vezes
orando por mim, possibilitou-me apresentar-me a essa singular comissão.
Sem esquecer-me dos amigos de ministério que ganhei
até aqui: Reverendo Leonardo Ribeiro, que sempre mostrou-se interessado pela
realidade que vivi e opinou, baseando-se na longa jornada ministerial que tem e
que ainda terá; Reverendo Rogério Garbin, que várias vezes orou por mim; Pr.
Douglass Suckow, que visitou a Igreja que eu pastoreava e foi companheiro para
ombrear os dilemas; Pr. Gérson Jofré, que em nossos encontros de pastoreio de
pastores, era bastante empático; e ao Pr. Ruan Nunes, de vida exemplar,
acreditou em mim para servirmos juntos.
Encerro essa pequena exposição das razões que me
levaram a chegar aqui, parafraseando uma citação do Reverendo Wanderlei
Baptista de Mello, tema de sua monografia em conclusão ao seminário teológico
há quase 40 anos: ‘A Igreja Metodista Wesleyana é bíblica e atende a
expectativa de Deus para os últimos dias’. Pelo Reino!”
À Comissão Ministerial da 4ª. Região Eclesiástica
Porto Velho, 1 de Dezembro de 2018
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