segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Santidade, Um Fator Determinante

Com alegria chegamos ao fim do mês de Fevereiro. É um mês de muitos desafios, pois, nessa época, o carnaval arrasta milhões a uma irreverência, deixando extravasar toda carnalidade que o homem possui e só quem se aproveita dessa situação é o inimigo de nossas almas. Daí a necessidade de levantarmos a bandeira da santificação, onde o modo de viver separado definirá o nível de compromisso com Deus.

Nossos jovens e adolescentes, principais alvos desses movimentos, por graça de Deus foram para um retiro espiritual, recebendo muitas ministrações e incendiando ainda mais o seu altar perante o Senhor. Enquanto aqui fora, mais de dez apresentações carnavalescas em diferentes pontos da cidade confirmam a visão de um antigo cristão: “Nessa época enquanto orava ao Senhor, vi uma nuvem negra enorme aproximar-se de nossa cidade e trazer grandes destruições”. Para o mundo isso é cultura; para a Igreja é um desafio; para Deus são os tempos de Noé – são os tempos do fim.

Por isso, por mais difícil que seja ter uma vida santificada, essa é uma mensagem que não poderá faltar em nossos púlpitos. No livro da Santidade de Deus (Levítico), a mensagem é uma só – “Sejam santos” (Lv 11.44, 45; 20.7). Mas por que Deus exige tanto a nossa santificação? Por que toda a obra de Deus em nosso meio depende da santificação dEle em nós.

A santificação determina o nosso compromisso com Deus. Somos constantemente desafiados a deixar a santificação em segundo plano para experimentar momentos passageiros de descontração. Hoje, quando milhares de movimentos surgem, intitulando-se cristãos, com uma visão de vida cristã completamente diferente daquilo que as Escrituras mostram, precisamos viver um maior compromisso com Deus. E não adianta ter esse compromisso apenas no exterior. A obra do Espírito é feita de dentro pra fora (1 Tessalonicenses 5.23). Primeiro o altar espiritual é reconstruído convencendo o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8). Depois a alma é direcionada as coisas de Deus, passando a ter sede pela sua presença (Salmos 42.2). E finalmente o corpo atesta a obra interior, estabelecendo como prioridade o Reino de Deus (Mateus 6.33). Nosso compromisso com Deus define o que é bom e o que é melhor.

A santificação determina a espiritualidade de uma Igreja. Quando falamos em espiritualidade, muita gente imagina que são aqueles momentos em que a Igreja está comemorando suas festividades, mas não é só isso não. A espiritualidade de uma Igreja é definida por quanto está vivenciando o Reino de Deus. Uma Igreja que ajuda o próximo, que prega o evangelho de Cristo como forma inicial de socorrer os aflitos e que chora pelo modo que a sociedade reage ante a pregação do Evangelho, essa Igreja é espiritual. Quando a Igreja vê o outro como membro e não como associado, à semelhança da Igreja de Atos 2 e 4, os milagres divinos são vistos com maior freqüência. Ver almas se rendendo a Cristo, os enfermos serem curados, o Espírito Santo batizando e repartindo seus dons é resultado de santificação e não de campanhas realizadas de vez em quando.

Que o Senhor opere entre nós ainda mais. Nossas vidas santificadas determinam o nosso compromisso com Deus e a espiritualidade da Igreja que somos. Santifica-nos, Senhor!

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