terça-feira, 25 de dezembro de 2018

POR POUCAS HORAS


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Só por poucas horas, parecia que a morte tinha vencido. O povo enlutado, os discípulos amedrontados, os apóstolos recolhidos e os religiosos comemorando. Só por poucas horas.

Da sexta até a manhã de domingo. Sim, por poucas horas! Não deu tempo de ninguém comemorar intensamente. O sábado era de descanso, ninguém se movia. Esperaram chegar o domingo para finalmente ouvirem a maior notícia de todos os tempos: Jesus ressuscitou!

Não adianta mentir dizendo que roubaram o corpo, porque, se roubaram, cadê o corpo? Não, eles não tinham como levar adiante essa história! Tentaram, mas não conseguiram. Enganaram e acabaram sendo enganados. Ninguém que viu "o corpo" sentiu medo. O que sentiram foi paz e certeza que o que Ele disse em vida, agora vida depois da morte.

Por poucas horas, a pedra pareceu ter sido dinamitada, explodida e feita em pó. Só por poucas horas. O jornal da sexta trazia o maior luto da história, e não haveria enredo para terminar o que começaram. Por poucas horas, os jornais tinham uma errata a ser publicada: o morto está vivo! Loucura! Mortos são enterrados, não são vistos andando pelas ruas, nem aparecendo a ninguém! Verdade! Por poucas horas, tudo o que sabiam sobre a morte mudou drasticamente. A teologia sobre os que vão e nunca voltam, agora tem um novo capítulo e é um capítulo de esperança. Os que morrem, podem voltar a viver, basta crer!

Em poucas horas, a notícia da morte viva penetrou as salas secretas e deixou a todos perturbados. Naquele sábado, ninguém falava sobre outra coisa, murmuraram pelos cantos e cochichavam nos ouvidos como se ainda estivessem diante do morto. O corpo estava encerrado na tumba, mas sua essência já estava com o Pai.

Bastou clarear um pouquinho aquele domingo e algumas mulheres correram para o ritual de embalsamamento do corpo de Jesus. Mas chegando lá, nada de corpo encontraram. Encontraram a pesada pedra removida e seres celestiais sentados em cima dela, com a boca pronta pra contar a maior história de todos os tempos: Ele não está aqui, já ressuscitou!

Foram poucas horas para um grande acontecimento! Foram três anos de intenso ministério! Foram trinta e três anos entre nós como homem! Mas nem a eternidade toda tirará o brilho de saber que, de onde Ele está, é Emanuel nosso!

Enxugue as lágrimas! A morte o levou por poucas horas, e dentro de poucas horas a morte já não levará mais ninguém!

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Você é livre, é verdade. Inteiramente livre. Profundamente livre. É livre como nunca foi. Mas ainda que sejamos livres para fazer o que quis...